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Mostrando postagens de julho, 2025

Bula da vida moderna

  Acesso: login e senha Mais um espaço preenchido O sonho de quem se empenha  Mais um buraco entupido A vida parece valer a pena Mais um instante consumido Desliza o dedo à próxima cena Mais um segundo repartido Desvia o olho do problema Mais um bilhete corrompido Pergunta à IA melhor esquema Mais um neurônio explodido Desfila no palco do sistema Mais um like obtido Enterra o sono no dilema  Mais um dia extinguido Recarrega a bateria  Da máquina e da ilusão  A própria já foi vendida Da palma à extensão  Acesso: login e senha Quem vai parar esta direção? noi soul 12 de julho de 2025 Hoje, guiada por Celéstyan 

Do caos ao cosmos

Estar adoecida é um caos interno e externo. envergada sobre minha própria alma e sobre meu próprio tempo, impedindo solenemente meu corpo de prosseguir... logo eu, movimento! logo eu que não consigo parar para descansar um bom descanso merecido. minha alma me assusta pedindo repouso, meu corpo rebela-se e se move. Dor! DOR! doR... não preciso de lamentações, apenas de atenção a estes pequenos detalhes atrevidos. Preciso descansar, descanso. Preciso me dar um colo... estou aprendendo com o gerúndio a me permitir.  por hoje, é só. Eu queria dançar, cantar, dar mortais. Mas só posso escrever um pouco e voltar para a cama. Aliás, escrevo mesmo na cama. enfim, fim! Celéstyan  11 de julho de 2025 Em dia de frio pungente e contundente. mas o sol pode enganar... cuidado! 

A dor é ser

ficar doente. Adoecer. A dor é ser!  Humana? Tecnológica? Fora da lógica: Fora há lógica. Uma dor de dente que dura mais de 7 dias. Uma gengiva débil, rompida e corrompida por um siso grudado, deitado, malamanhado...  Confesso que estive com medo de morrer nos últimos dias mais do que o normal. Fico cerca de 4 horas pensando sobre isso na rotina comum sem tantas dores esquisitas. As dores amigas já não assustam tanto, contudo estas novas que aparecem como pulgas ou carrapatos depois de uma festa junina na roça, a qual nem tive a alegria de viver nesteano, estas me arrepiam os neurônios e esgotam os meus nervos.  Como faz pra não morrer em vida? Dançar. Isso é a única coisa que me salva de mim. E, quando volto a sentir meus dedos, escrever. Estou fazendo o registro aqui. Apenas.  Celéstyan,  Julho de 2025 Congelando corpo e alma em VCA
tenho medo que interpretem demais minhas palavras: que coloquem significados onde não existem que fiquem focados em compreender muito esta ou aquela expressão que se iludam buscando profundidade no raso e luz onde só há escuridão que espelhem demais suas próprias frustrações naquilo que eu disse porque eu raramente digo o que não queria dizer é quase sempre direto, reto, sem arrodeios mesmo quando invento palavras apenas porque acho mais bonitas de ler tenho medo de quem perscruta cada colocação pronominal caçando explicação que eu nunca desejei oferecer trocando os verbos, pintando a roupa, tirando a tinta, podando o verso quando tudo o que eu falo é tão simples tão simples tão simples é coisa mais sobre sentir do que sobre entender... Celéstyan num inverno congelante do sertão baiano no dia 2 de julho de 2025